Juízo do Juiz

7/26/2006

Alphas

Ontem encontrei um amigo meu que já não havia há muito tempo. A meio da conversa ele disse-me uma coisa que me deixou curioso, que foi o seguinte: "Agora estou sem net, por isso não tenho ido ver o teu blog". Eu nunca lhe tinha falado no meu blog, e perguntei-lhe como é q ele sabia que eu tinha um blog, e a resposta ainda me deixou mais perturbado "o pessoal falou-me nele", só que o "pessoal" também não sabe da existência deste blog....Por isso peço-vos, caros leitores, comentem, mesmo que o comentario seja uma merda, mesmo que seja para dizer mal, mas comentem, é sempre bom ter um feedback, e ter uma noção de qtas pessoas lêem isto, sem sermos nós. Obrigado!!

E agora como a imaginação não é muita, vou recuperar um texto, que fiz há muito tempo num outro blog, mas que ainda é actual:

Eu vou ser nuno, eu quero ser nuno, os nunos é que ficam com as gajas... Quero ser feio e desageitado, usar calças a fugir à polícia com sapatos de vela, com camisas do continente, com polos da feira. Os nunos estão melhor adaptados a este novo ambiente, e a curva de Gauss da selecção natural favorece-os, no fim eles é que ficam com as gajas boas e fodem-nas, passando os seus nunó-genes, para as gerações futuras. Ser anti-fashion já não é fashion, ser propositadamente desmaselado já não dá de comer à líbido, os cabelos oleosos, as calças rasgadas e as t-shirts por cima das sweat-shirts, ou as camisas de flanela aos quadrados grandes e os gorros, já não engatam gajas, enfim... grunge is finally dead. Agora os nunos vieram pa vencer, com o seu r'n'b e hip-hop, contrastando com as suas roupas de pop pop super pop rock, de ir cu devagarinho... mas enfim o grunge não é uma roupa, ou uma música, é um estilo de vida (esta do estilo de vida também serve para tudo), e os grungers vão o ser até ao fim, assim como os nossos pais serão antiquados para sempre. Eu já não consigo evoluir no tempo, fiquei parado na década de 90, mas apesar de ter passado pouco tempo, já sinto algumas diferenças, mas acima de tudo eu quero ser nuno, nuno dos anos 90...

7/21/2006

(Ainda bem que)Os Surfistas são panaus

Nota prévia: Este texto é um tributo a um dos grandes escritores portugueses do séc. XXI, não só pela sua mestria na arte de bem escrever mas assim como pela sua identidade "desconhecida". Esta dissertação é uma homenagem a ti, Pipi, meu panAleiro do caralho!

No outro dia, ou melhor, ontem, fui para a praia, para aos lados da Ericeira, com um amigo meu. Essa praia é maioritariamente frequentada por surfistas e paneleiros, passe a redundância. Liguei o radar de cona e ele apitou logo ao ver uma pega sozinha com uma câmara de filmar. Fui lá ter com ela. "Olá, minha puta!" disse eu num tom cordial, "Olá, meu pila grande", respondeu ela. Logo pensei "mau, mas como é que ela sabe que eu tenho a pila grande? Tu queres ver que a minha reputação persegue-me?", mas então apercebi-me que já estava com uma tesão do caralho (nova redundância), o que era bem visível pelos meus calções. Perguntei-lhe o que ela estava ali a fazer, e ela disse-me que tinha ido para a praia com o roto do namorado, mas que este preferia ser filmado a andar montado na prancha, do que ir para as rochas montála-a ela e partir-lhe a bufa, o que prontamente acedi fazer-lhe. Foi uma foda típica, broche, cona e cu, mas no final, depois de lhe ter rebentado a peida toda, e de me ter vindo (e bem) dentro d'aquele antro intestinal tirei-o das bordas da peidola com uma espécie de mousse de chocolate agarrada à cabeça do caralho e espetei-o novamente na boca dela, vim-me outra vez, e ela engoliu! O mais lindo foi que gravámos tudo para que o namorado aprendesse. Há dias assim!

7/12/2006

E quando nada mais resta por dizer,

e a tua imagem vale mais que milhões de palavras, eu agarro-me a ela e choro, por tudo o que não fomos, por tudo o que não poderíamos ter sido. Agarro na tua fotografia e agora vejo! O whiskey tornou a minha visão clara, a música do Miles e do Coltrane torna-me saudosista, saudosista de "nós"! O nós que nunca existiu nem podia, o "nós" que só passou a existir em mim assim que eu o expulsei de ti.
Mais um gole no whiskey!
Agora vejo...
O ondular das folhas verdes iluminadas por ti, em um jardim de mim, no mar de ti, agora vejo...e choro agarrado a uma imagem numa fotografia, por tudo o que não fomos, por tudo o que eu não quis que fossemos, por tudo o que fui e não fui, por tudo o que existiu e já não existe, por não ter sido o Steffan da Isabella, o Ykaro da Ykara...
Acordo...e não chorei...já te tinha esquecido, olhei para a fotografia e não te vi, não te conheci. Nunca exististe a não ser em mim...És a realidade que eu criei e sem a minha energia não vives, não és! Só és enquanto eu quiser, em meu cérebro, meu ser, minha alma, fora de mim não és mais que um raio de sol numa escura manhã de Dezembro. Só existes porque eu te vejo, és tudo o que eu vejo!

7/07/2006

What a day...