Juízo do Juiz

9/24/2008

Sobre ti!

Mil árvores ondulam em um mar de uma brisa suave. A relva arde-me no cotovelo, como formigas a morderem-me a gentil carne.

A lagoa calma e tranquila lembra-me de ti.

Serena!

Uma barquinha aninha-se à beira da lagoa, gentil, e penso em ti!

As formigas, num corropio, desenham, doidas, errantes formas surreais.

As fotos surgem como postais, sinceras, espontâneas.

Como tu!

O anzol, o peixe, as pedras, os saltos, o cheiro húmido e acre da relva, és tu!

Tudo és tu!

Tinha muito mais para dizer...

Descrever...

Mas as coisas mais belas são aquelas que não se conseguem dizer...


foto de vila nova da barquinha, onde o texto foi escrito...