Juízo do Juiz

4/07/2007

Erva (isto não é sobre drogas)

O belo sol rompia o céu azul clarinho, a paisagem verde era de perder de vista. Ele tocou à campainha de Vrea e entrou.
Foi para o seu quarto.
E esperou.
O quarto estava arrumado, como o quarto das raparigas costuma estar, Na parede estava uma guitarra, sem cordas. Estranhou.
Ela saiu da casa de banho, ainda com o cabelo húmido, de top e cuecas. Deu-lhe a mão e puxou-o, deitando-o na cama. Pôs-se de joelhos, por cima da sua cabeça, desviou as cuecas, e começou a fazer movimentos suaves, como as ondas num índigo mar.
A humidade quente, característica daquela parte do corpo feminino, contrastava com o frio de uma argola de metal, que pendia de um dos lábios. O sabor do metal fazia também um contraste, agradável, com o sabor do corpo de Vrea.
Vrea desapertou-lhe as calças, e começou-o também a saborear. Tudo estava a ir no sentido correcto, mais uns segundos e tudo ia explodir, o big bang ia acontecer novamente, ali naquele quarto, novas fogosas estrelas e galáxias estavam prestes a formarem-se.

Ele acordou. Vrea era apenas uma recordação...