Juízo do Juiz

7/12/2006

E quando nada mais resta por dizer,

e a tua imagem vale mais que milhões de palavras, eu agarro-me a ela e choro, por tudo o que não fomos, por tudo o que não poderíamos ter sido. Agarro na tua fotografia e agora vejo! O whiskey tornou a minha visão clara, a música do Miles e do Coltrane torna-me saudosista, saudosista de "nós"! O nós que nunca existiu nem podia, o "nós" que só passou a existir em mim assim que eu o expulsei de ti.
Mais um gole no whiskey!
Agora vejo...
O ondular das folhas verdes iluminadas por ti, em um jardim de mim, no mar de ti, agora vejo...e choro agarrado a uma imagem numa fotografia, por tudo o que não fomos, por tudo o que eu não quis que fossemos, por tudo o que fui e não fui, por tudo o que existiu e já não existe, por não ter sido o Steffan da Isabella, o Ykaro da Ykara...
Acordo...e não chorei...já te tinha esquecido, olhei para a fotografia e não te vi, não te conheci. Nunca exististe a não ser em mim...És a realidade que eu criei e sem a minha energia não vives, não és! Só és enquanto eu quiser, em meu cérebro, meu ser, minha alma, fora de mim não és mais que um raio de sol numa escura manhã de Dezembro. Só existes porque eu te vejo, és tudo o que eu vejo!

3 Sentenças

Blogger self-appointed disse

foste mesmo tu que escreveste isto? concelho mais uma vez pensar numa carreira de escritor... :)

12:21 da tarde  
Anonymous Anónimo disse

Fui eu q escrevi... pensei no teu conselho e decidi tentar...jah tenho três linhas escritas :P...livros axo q nao tenho muita paciencia, mas pequenos contos até julgo que serei capaz.... já agora e o meu anima bambina?

1:34 da tarde  
Blogger Proder disse

e dps eu é que me bato todo..lol. Tá fixe puto. Curti o teu texto. Tal como eu acho que tens bastante jeito para escrever merdas fixes. Um abração jeffolas ;) Peace*

3:19 da manhã  

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