Sobre ti!
Mil árvores ondulam em um mar de uma brisa suave. A relva arde-me no cotovelo, como formigas a morderem-me a gentil carne.
A lagoa calma e tranquila lembra-me de ti.
Serena!
Uma barquinha aninha-se à beira da lagoa, gentil, e penso em ti!
As formigas, num corropio, desenham, doidas, errantes formas surreais.
As fotos surgem como postais, sinceras, espontâneas.
Como tu!
O anzol, o peixe, as pedras, os saltos, o cheiro húmido e acre da relva, és tu!
Tudo és tu!
Tinha muito mais para dizer...
Descrever...
Mas as coisas mais belas são aquelas que não se conseguem dizer...