Juízo do Juiz

7/25/2008

Day Dreaming

Aqui estamos together, finalmente!

Dás-me a água da purificação, a música mais bela, a arte mais pura.

Sem ti nada existe... O pôr-do-sol, vermelho e laranja incandescentes, sobre um manto verde escuro com enumeras pintas de enumeras cores. No jardim, vejo-te ao longe, a correr, nua por baixo do vestido alvo, níveo, transparente. Só de te ver vem-me à memória o teu perfume doce, o teu aroma quando te beijo o pescoço

Anoitece e uma enorme lua surge no índigo céu, mais perto da terra do que alguma vez a tínhamos visto. Levanta-se a suave brisa que nos expurga a exígua «alma». Depois de jantar ficamos a observar o mar, iluminado pela gigante lua, a beber uns copos de vinho, umas garrafas, alguns litros.

Agarras-te a mim, já muito «tocada» pelo néctar de Baco.

- Já reparaste que quando estás bêbada, toda a gente parece bêbada, também?

Deixei-me estar em silêncio a reflectir nesta questão profunda.

Abracei-te, beijei-te, acariciei-te os mamilos, lambi-te a orelha, senti-te a humedecer.

Despi-te, e deitei-te sobre o suave manto verde escuro. Teu corpo, nu, era a forma geométrica mais bela que o mundo tinha jamais conhecido.

Tiraste-me a roupa, e desceste. Lambeste-me toda, até eu me vir de mil orgasmos. Abracei-me a ti! Adormecemos... Amo-te, Miguel...