Pain (O tempo parou, e assim ficaram para sempre)
"Anda ver como o Mundo é calmo depois de fazermos amor", sussurrou ele, enquanto fumava à janela.
O vento frio, de uma noite chuvosa, limpava-lhe as ideias e arrefecia e purificava o ar quente e pesado que se tinha instalado no quarto das paredes vermelhas, depois do jogo de sedução e paixão que ali tinha tido lugar.
"Abraça-me", pediu ela, semi-nua.
Aconchegou-a nos braços e beijou-a no pescoço. A luz amarela dos candeeiros da rua reflectiam no alcatrão molhado e na janela coberta por milhares de gotinhas de água da chuva. Ela cheirava a amêndoas com mel, misturado com um perfume de amor.
"Lembras-te do nosso primeiro beijo?", lembrou ela, saudosista. Ele lembrava-se de todos, atá daqueles que ela não contava, como os primeiros "acidentais" beijos no canto da boca. Ele não respondeu. Estava hipnotizado com o cheiro da chuva, o cheiro quente da estrada e da terra húmida, pelas luzes da noite, pelo cheiro dela.
Deitaram-se na cama, abraçados, e trocaram festinhas, beijinhos, carinhos.
Adormeceram.
O tempo parou, e assim ficaram para sempre...
1 Sentenças
eh lah!!!! com tanto... sentimento!! nao estou habituada!
Enviar um comentário
<< Home